Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; 110(5): 402-410, May 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-950159

RESUMO

Abstract Background: AIDS as well as atherosclerosis are important public health problems. The longer survival among HIV-infected is associated with increased number of cardiovascular events in this population, and this association is not fully understood. Objectives: To identify the frequency of subclinical atherosclerosis in HIV-infected patients compared to control subjects; to analyze associations between atherosclerosis and clinical and laboratory variables, cardiovascular risk factors, and the Framingham coronary heart disease risk score (FCRS). Methods: Prospective cross-sectional case-control study assessing the presence of subclinical atherosclerosis in 264 HIV-infected patients and 279 controls. Clinical evaluation included ultrasound examination of the carotid arteries, arterial stiffness by pulse wave velocity (PWV) and augmentation index (AIx), laboratory analysis of peripheral blood, and cardiovascular risk according to FCRS criteria. The significance level adopted in the statistical analysis was p < 0.05. Results: Plaques were found in 37% of the HIV group and 4% of controls (p < 0.001). Furthermore, carotid intima-media thickness was higher in the HIV group than in controls (p < 0.001). Patients with carotid plaque had higher fasting glucose, total cholesterol, low-density lipoprotein cholesterol, and triglycerides than those without plaques. The presence of HIV, adjusted for age, overweight/obesity, and smoking increased by almost fivefold the risk of atherosclerotic carotid plaque (OR: 4.9; 95%CI: 2.5-9.9; p < 0.001). Exposure to protease inhibitors did not influence carotid intima-media thickness, was not associated with carotid plaque frequency, and did not alter the mechanical characteristics of the arterial system (PWV and AIx). Conclusions: HIV-infected patients are at increased risk of atherosclerosis in association with classical cardiovascular risk factors. Treatment with protease inhibitors does not promote functional changes in the arteries, and shows no association with increased frequency of atherosclerotic plaques in carotid arteries. The FCRS may be inappropriate for this population.


Resumo Fundamento: Aterosclerose e AIDS são importantes problemas de saúde pública. A maior sobrevida de indivíduos infectados pelo HIV acha-se associada com maior número de eventos cardiovasculares nessa população, mas tal associação ainda não foi completamente esclarecida. Objetivos: Identificar a frequência de aterosclerose subclínica em pacientes infectados pelo HIV em comparação a controles; analisar as associações entre aterosclerose e variáveis clínicas e laboratoriais, fatores de risco cardiovascular e escore de risco de Framingham (ERF) para doença coronariana. Métodos: Estudo prospectivo transversal caso-controle avaliando a presença de aterosclerose subclínica em 264 pacientes infectados pelo HIV e 279 controles. A avaliação clínica incluiu ultrassonografia das artérias carótidas, análise da rigidez arterial através da velocidade de onda de pulso (VOP) e augmentation index (AIx), exames laboratoriais do sangue periférico e determinação do risco cardiovascular segundo os critérios do ERF. O nível de significância adotado na análise estatística foi p < 0,05. Resultados: Placas foram identificadas em 37% do grupo infectado pelo HIV e em 4% dos controles (p < 0,001). A espessura médio-intimal carotídea foi maior no grupo HIV do que nos controles (p < 0,001). Pacientes com placa carotídea apresentaram maiores níveis de glicemia de jejum, colesterol total, colesterol da lipoproteína de baixa densidade e triglicérides do que aqueles sem placas. A presença do HIV, ajustada por idade, sobrepeso/obesidade e tabagismo aumentou em quase cinco vezes o risco de placa aterosclerótica carotídea (OR: 4,9; IC95%: 2,5-9,9; p < 0,001). Exposição aos inibidores da protease não influenciou a espessura médio-intimal carotídea, não se associou com frequência de placa carotídea e não alterou as características mecânicas do sistema arterial (VOP e AIx). Conclusões: Pacientes infectados pelo HIV apresentam maior risco de aterosclerose na associação com os clássicos fatores de risco cardiovascular. Tratamento com os inibidores da protease não promove alterações funcionais nas artérias, nem se associa com maior frequência de placas ateroscleróticas carotídeas. O ERF pode ser inadequado para essa população.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Infecções por HIV/epidemiologia , Aterosclerose/epidemiologia , Placa Aterosclerótica/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Artérias Carótidas/fisiopatologia , Estudos de Casos e Controles , Infecções por HIV/complicações , Infecções por HIV/tratamento farmacológico , Estudos Transversais , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Fatores Etários , Aterosclerose/diagnóstico , Aterosclerose/etiologia , Placa Aterosclerótica/diagnóstico , Placa Aterosclerótica/etiologia
2.
J. bras. nefrol ; 34(4): 378-386, out.-dez. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-660552

RESUMO

INTRODUÇÃO: Pacientes com doença renal crônica (DRC) apresentam menor tolerância ao exercício e baixa capacidade funcional, o que os torna, via de regra, sedentários. Outra alteração importante encontrada na DRC é a disfunção cognitiva. O sedentarismo tem sido associado à disfunção cognitiva na população geral, porém, poucos estudos avaliaram essa associação na DRC. OBJETIVOS: Verificar associação entre o nível de atividade física e a função cognitiva de pacientes com DRC que realizam hemodiálise (HD). MÉTODOS: Foram avaliados 102 pacientes que realizam HD. Os participantes responderam o Questionário Internacional de Atividade Física, que avalia o nível de atividade física e o Mini Exame do Estado Mental, utilizado para o rastreamento cognitivo. Os pacientes foram divididos em três grupos conforme a classificação do nível de atividade física (GI: ativos/GII: irregularmente ativos/GIII: sedentários). Foi aplicada análise de regressão logística adotando-se como variável desfecho a presença de disfunção cognitiva e preservando como variáveis independentes aquelas com probabilidade estatística de diferença entre os grupos inferior a 0,1. Foi considerado estatisticamente significante o valor de p inferior a 0,05. RESULTADOS: Os grupos foram semelhantes quanto à idade, tempo de HD, escolaridade e tabagismo. Apresentaram diferença estatisticamente significante quanto à raça, índice de massa corporal, presença de diabetes mellitus, doença de base e grau de déficit cognitivo. Quanto aos dados laboratoriais, os grupos diferiram quanto à creatinina, glicemia, hemoglobina e hematócrito. Houve associação entre o nível de atividade física e função cognitiva, mesmo ajustando-se para as variáveis de confusão. CONCLUSÃO: O maior nível de atividade física associou-se a melhor função cognitiva em renais crônicos em HD, independentemente das variáveis de confusão avaliadas.


INTRODUCTION: Patients with chronic kidney disease (CKD) have a lower exercise tolerance and poor functional capacity, carry on a sedentary lifestyle. Another important change found in patients with CKD is cognitive dysfunction. Physical inactivity has been associated with cognitive dysfunction in the general population, but few studies have evaluated this association in CKD. OBJECTIVES: To assess the association between physical activity and cognitive function in patients with CKD on hemodialysis (HD). METHODS: We evaluated 102 patients undergoing HD. The participants completed the International Physical Activity Questionnaire, which assesses the level of physical activity and the Mini Mental State Examination, used for cognitive screening. Patients were divided into three groups according to their level of physical activity (GI: active/GII: irregularly active/GIII: sedentary). It was applied logistic regression analysis and adopted as outcome variable the presence of cognitive impairment and preserving as independent variables those with a probability of statistical difference between groups of less than 0.1. It was considered statistically significant when p less than 0.05. RESULTS: The groups were similar in age, duration of HD, and smoking. Statistically significant difference regarding race, body mass index, diabetes mellitus, underlying disease and degree of cognitive impairment. Regarding laboratory data, the groups differed in terms of creatinine, glucose, hemoglobin and hematocrit. There was significant association with better physical activity and cognitive function, even adjusting for confounding variables. CONCLUSION: the highest level of physical activity was associated with better cognitive function in CKD patients undergoing HD.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Cognição , Falência Renal Crônica/psicologia , Falência Renal Crônica/terapia , Atividade Motora , Diálise Renal , Estudos Transversais , Transtornos Cognitivos/etiologia , Falência Renal Crônica/complicações
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA